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quarta-feira, agosto 30, 2006


Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fala sobre o Programa Nacional de Biodiesel. durante o 1º Encontro Nacional de Biocombustível, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

MRN participa do Prêmio FINEP 2006


Projeto de Desenvolvimento da Piscicultura está entre os finalistas da etapa regional do prêmio

A Mineração Rio do Norte - MRN foi selecionada como empresa finalista na etapa regional do Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2006. A MRN está concorrendo com o projeto Desenvolvimento da Piscicultura, iniciativa que contribui para o auto-desenvolvimento sustentável de comunidades ribeirinhas, através do fornecimento de infra-estrutura e capacitação para a criação de peixes em tanques-rede.

O projeto da MRN concorre na categoria Inovação Social, juntamente com outros dois projetos selecionados na Região Norte. Desenvolvido pela Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o prêmio recebeu este ano 677 inscrições de todo o País, nas categorias Produto, Processo, Pequena Empresa, Inovação Social e Instituição de Ciência e Tecnologia.

A ordem de classificação dos vencedores será conhecida no dia 28 de setembro, durante a cerimônia de premiação que acontecerá em Rio Branco (AC), cidade sede do Prêmio FINEP - Região Norte. Os primeiros colocados de cada categoria irão concorrer ao Prêmio Nacional, cujo julgamento acontece no dia 29 de novembro, em Brasília.


Sobre o prêmio.
A Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, tem como objetivo promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o desenvolvimento econômico e social do País. A FINEP privilegia, em sua atuação, o apoio a empresas e instituições que investem no desenvolvimento de novos produtos e processos, na busca contínua da inovação e da liderança tecnológica.

O Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2006 premia iniciativas desenvolvidas em nível nacional, em sete categorias: Produto, Processo, Pequena Empresa, Média/Grande Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, Inventor Inovador e Inovação Social. Na etapa regional, os primeiros colocados recebem troféus Ouro, selos e assinatura da Revista Scientific American Brasil.

O vencedor na categoria Pequena Empresa recebe um laptop do Sebrae Nacional. Os demais (segundo e terceiro lugares) são premiados com troféus prata e bronze. Todos recebem orientação e depósito de pedido de patente da Tavares Propriedade Intelectual.

Justiça obriga prefeita pagar salário atrasado de servidores municipais


A prefeita Maria Gorete Dantas Xavier, do município de Aveiro, no Oeste do Pará, terá que pagar mais de R$ 1 milhão aos servidores públicos que ingressaram na Justiça, ainda durante a administração do ex-prefeito Adalberto Viana da Silva, o Cabano.

Por decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), a Prefeitura Municipal terá que efetuar o pagamento referente aos salários atrasados dos funcionários públicos. O pagamento, na época em que Cabano era o prefeito, deixou de ser feito durante três meses, o que provocou uma série crise econômica no município, em 2004.

Mesmo tendo recorrido da decisão e admitir que não pagaria o salário dos servidores, alegando que não era sua responsabilidade, a prefeita Maria Gorete diz que a Prefeitura não tem dinheiro para custear essas despesas e que, portanto, deve recorrer novamente.

O TJE bloqueou os repasses dos recursos federais ao município para que o dinheiro seja destinado ao pagamento dos salários atrasados dos funcionários da Prefeitura em detrimento à medida judicial.

terça-feira, agosto 29, 2006

PMS recupera abrigo municipal destruído pelo fogo


Ainda é de causa desconhecida o incêndio que destruiu o prédio do Abrigo Municipal Reviver, na noite da última sexta-feira. Somente a perícia do Corpo de Bombeiros poderá revelar se o sinistro foi criminoso ou se foi provocado por curto-circuito, como suspeitam os responsáveis pela entidade. As 13 crianças e adolescentes atendidas saíram ilesas graças à ação de monitores e moradores do bairro da Nova República, onde está localizado o Abrigo.
Visto que a intensidade das chamas destruiu o prédio quase que or inteiro, a Prefeitura Municipal de Santarém, através da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (SEMTRAS), já abrigou temporariamente as crianças e adolescentes em um local digno e adequado, cujo endereço não pode ser revelado para garantir a integridade dos menores, até que seja locado um novo prédio, para onde serão levados no aguardo da recuperação do Abrigo Municipal. Nesse espaço temporário, as 13 crianças estão recebendo acompanhamento psicológico.
A titular da SEMTRAS, Ana Elvira Alho, disse que a Prefeitura providenciará a reforma do Espaço Reviver o mais rápido possível. “A população também pode ajudar. Estamos arrecadando roupas para os menores visto que a perda das vestes pessoais foi total. Além disso, quem quiser pode colaborar com a cessão de material de construção para ajudar na recuperação do Abrigo. Infelizmente, aconteceu essa fatalidade, mas estamos confiantes de que logo poderemos reativar o Abrigo Municipal, tão logo o Corpo de Bombeiros libere o espaço, assim que concluir sua perícia”, disse.
As doações podem ser enviadas para o prédio da SEMTRAS, ao lado da Prefeitura Municipal.
 

quarta-feira, agosto 23, 2006

ENQUANTO ISSO EM BRASÍLIA...


Brasília - O senador César Borges (PFL-BA) e o senador Demóstenes Torres (PFL-GO) conversam durante abertura da reunião do Conselho de Ética do Senado para discutir recomendações do relatório da CPI dos Sanguessugas.

"O Estado brasileiro já perdeu a Amazônia", diz Marilene Corrêa


A Secretária de Ciência e Tecnologia do Amazonas, Marilene Corrêa da Silva Freitas, disse que "o Estado brasileiro já perdeu a Amazônia. Acredito que o Brasil já fez essa concessão para o mundo". A denúncia é acompanhada de críticas ao fato de que vê a Região excluída de participação em decisões estratégicas envolvendo a gestão dos recursos naturais, que seriam tomadas "de fora para dentro".

Como exemplo da desnacionalização, ela acrescenta que o total da agenda de meio ambiente do país e da agenda científica do Ministério do Meio Ambiente são ditadas de fora, de outros países, ao quais são ligadas ONGs com atuação na Região.

As ONGs, segundo ela, são Organizações Não Governamentais para o governo brasileiro, mas freqüentemente são ligadas a governos dos países centrais. Para a secretária, os únicos programas de C&T que o Ministério do Meio Ambiente tem para a Amazônia giram em torno dessa agenda ambiental, com o LBA, PPG-7 e o Proder. "Não é uma agenda de dentro para fora. As agendas de dentro para fora a gente tem, a gente pode apresentar para quem quiser", afirmou.

Marilene Corrêa da Silva Freitas declarou que endossa a queixa que vem das entidades científicas para os órgãos ambientais. A secretária disse que estas entidades querem que o governo do Amazonas interfira, e não permita que o Ministério do Meio Ambiente contrate as ONGs para fazer o inventário das áreas que são chamadas de recursos naturais ou de fronteira. "Elas querem que o inventário seja feita pelo INPE, pelo Museu Goeldi, pelo INPA, pela UFAM, UFPA", informa.

"Eu acho que é legítima a reivindicação das entidades científicas, porque elas conhecem mais do que as externas. As externas são boas para contratarem expertises generalistas, mas eles não conhecem as formas de adaptabilidade da Amazônia", disse Marilene Corrêa.

A secretária critica ainda o projeto da Organização do Tratado de Cooperação dos Estados Amazônicos (OTCA), que tem um grande plano de fazer uma reconfiguração das fronteiras da Amazônia. Para isso, a OTCA já fez um contrato com o IBGE, que vai fazer uma apresentação dessa proposta, informou. "Essa proposta também se relaciona com a problemática da gestão social da água. Os países da nossa fronteira não têm a nossa malha hídrica mas têm as nascentes dos rios. Eles querem negociar politicamente as nascentes", disse Marilene Corrêa.

A secretária manifestou preocupação porque a OTCA contratou um instituto suíço para fazer esse levantamento científico, passando por cima das instituições científicas brasileiras, dos poderes estaduais e das sociedades científicas e das academias.

No Estado democrático, segundo a secretária amazonense, a OTCA, que foi um tratado da época da ditadura, deveria ser controlada pelo Ministério das Relações Exteriores. Marilene Correa critica também a malha de pós-graduação na área de meio ambiente, com dois programas que, segundo ela, seguem uma agenda que vem sendo feita de fora para dentro. "Acho que a gente forma alguns iludidos. Acham piamente que estão fazendo ciência", afirma.

Justiça condena grilagem no AM


Fonte: Jornal do Commercio
Link: http://www.jcam.com.br

O Conselho Nacional de Justiça, por unanimidade, decidiu sobre questão relacionada a um dos mais graves problemas vividos na Amazônia: a grilagem de terras. Os conselheiros analisaram pedido da Procuradoria Federal Especializada junto ao Incra no Estado do Amazonas contra o Tribunal de Justiça daquele Estado, em função de decisão do Conselho da Magistratura.

Serão devolvidos ao patrimônio público da União quase meio milhão de hectares no município de Lábrea. A área era controlada por Mustafá Said e Leonice Mustafá Said. O caso já havia sido examinado pela CPI das Terras Públicas na Amazônia, constando inclusive em seu relatório final.
Segundo o conselheiro Paulo Schmidt, relator do caso, Said possuía duas áreas distantes entre si somando cerca de 1.400 hectares. Mas conseguiu, no TJ-AM, o reconhecimento de toda a área existente entre as duas propriedades, disso resultando, a seu favor, 485 mil hectares.

Depois de idas e vindas em diversas instâncias judiciais, a Corregedoria-Geral acabou anulando o registro da área, decisão que foi revogada, em 2005, pelo Conselho da Magistratura no Estado. Agora, o CNJ repôs em vigor a decisão do extinto Tribunal Federal de Recursos e reiterada pela Corregedoria-Geral em 2001.

Segundo Paulo Schmidt, a Corregedoria já cancelou registros de quase 50 milhões de hectares nos municípios amazonenses de Lábrea, Borba, Canutama, Manicoré, Beruri, Tapauá, Carauari, Humaitá, Nova Aripuanã, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Ipixuna e Pauiní.

Paradoxo do tamanho“Em vários desses municípios, as áreas canceladas superam, muitas vezes, a totalidade do território desses municípios. Em Canutama, por exemplo, a área total do município é de 2,4 milhões de hectares, mas foram cancelados os registros de 10,34 milhões de hectares”, disse o relator.

Schmidt lembra, ainda, que a grilagem de terras na Amazônia é o primeiro passo para a destruição da floresta.

“Com o registro falso, o grileiro tenta negociar a terra, em geral para fazendeiros interessados em converter a floresta em plantações de soja ou em criações de gado”. Os efeitos das agressões à Amazônia não ficam restritos localmente, mas afetam toda a população. “A floresta é importante para o equilíbrio do clima no planeta”, disse.

A decisão do CNJ inclui, além da anulação da decisão administrativa do Conselho da Magistratura do TJ-AM, restabelecendo os efeitos da Portaria nº 04/2001 da Corregedoria-Geral do próprio TJ-AM, a determinação ao Cartório do Registro de Imóveis o cancelamento dos competentes registros em cinco dias, com comprovação nos autos.

Detran divulga novas regras de segurança para transporte de madeira


Agência Pará

O transporte de madeira bruta e em toras deverá ser efetuado apenas por caminhão a partir de janeiro de 2007. A medida foi editada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), através da resolução 196/2006, que estabeleceu novas regras técnicas para o transporte desse tipo de cargas em todo país.

O Contran já havia emitido, em fevereiro deste ano, a resolução 188, voltada para transporte desse tipo de produto,mas não especificava características da madeira, como o comprimento. A mudança foi alterada pela Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Contran.

Ao informar a decisão do Contran, a diretora geral do Detran-PA, Rosymary Teixeira, revelou que o Núcleo de Monitoramento Estatístico do Detran registrou, no ano passado, 203 acidentes envolvendo veículo tipo caminhão em todo estado. Este ano, no período de janeiro a julho, já foram registrados 73 acidentes.

Pela nova regra, o deslocamento deverá ser realizado por caminhões de acordo com o posicionamento da madeira e a configuração da carroceria, ou seja, o caminhão deve estar adequado para a carga, observando o que determina a resolução sobre a largura e o comprimento do veículo.

Especificações - Atendendo o que determina a normativa, será considerado tora de madeira a peça que for superior a 2,5 metros. Deverão ser transportadas obrigatoriamente no sentido do comprimento do veículo, respeitando a colocação de painéis de proteção dianteiro e traseiro na carroceria do veículo, além de escoras laterais metálicas, sendo duas de cada lado, além de cabo de aço ou cinta em poliéster envolvendo as toras.

Para madeira bruta com comprimento igual ou inferior a 2,5 metros, a normativa recomenda que o transporte pode ser feito tanto no sentido do comprimento quanto da largura do veículo, considerando as mesmas exigências de segurança no transporte com peças com mais de 2,5 metros.
Toda madeira bruta ou em toras transportada no sentido transversal deve ter o fechamento completo da lateral da carroceria com cabos de aço ou cinta em poliéster. A carga pode ser, ainda, transportada com o fechamento parcial nas laterais do veículo, com escoras de fixação nas laterais, conhecidas como grades que protegem a carroceria, reforçado por cantoneiras metálicas, tipo grade, com dois tipos de cabo de aço amarrando as toras.

Esse tipo de carga pode ser transportado em caminhões sem o fechamento lateral da carroceria. Nesse caso, a carga deve ser protegida com cantoneiras de metal em toda a extensão, atracadas com cabos de aço e cinta em poliéster.

O Contran orienta que os veículos que forem alterados ou adaptados para cumprir a resolução devem ser submetidos a inspeção veicular de segurança para obter novo Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) e o Certificado de Registro de Veículo (CRV).Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o descumprimento da resolução pode resultar em infração de natureza grave – R$ 127,69, prevista no artigo 230, cinco pontos na CNH e a retenção do veículo.

IBAMA TEM NOVO GERENTE EM SANTARÉM NO PARÁ


Hudygnes Caetano não é mais o gerente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Santarém. Ele pediu para deixar o cargo, pois sentia-se desprestigiado tanto pelos funcionários do órgão como por grande parte dos empresários do setor madeireiro da região, que o acusava de inoperante.

Assume, na próxima terça-feira, 29, a gerência regional, o engenheiroagrônomo, Nilson da Silva Vieira analista ambiental desde 2002, que foi nomeado pelo presidente do Ibama Marcus Barros (foto), na segunda-feira, 21.

A posse do novo gerente será na terça (29), com a presença da Chefa de Gabinete da Presidência do Ibama, Inah Simonetti Guatura, na sede do órgão em Santarém região oeste do Pará, a1.100 km da capital Belém.

Segundo o gerente Vieira, é necessário manter a continuidade das ações do órgão, otimizar os serviços, utilizando-se dos recursos humanos disponíveis, para melhor atendimento ao usuário do órgão, em Santarém.

ALTAMIRA – Conjuntamente a posse do novo gerente do Ibama em Santarém, toma posse também no dia (29), o economista e analista ambiental Roberto José Scarpari, como gerenteexecutivo da Gerência Executiva do Ibama em Altamira, centroeste do Pará, a 950 km, da capital Belém.

terça-feira, agosto 22, 2006

Morre bailarino da banda Calypso


Fonte - O Liberal.

A Banda Calypso está de luto. Na manhã de ontem, por volta das 10h15, a banda perdeu o bailarino Frank Maia Viana. Ele estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia desde a madrugada de quinta-feira, 17, quando caiu da varanda de um hotel no município de Luziânia, interior de Goiás. Frank estava de folga dos shows e dos ensaios e caiu do quarto andar do prédio do hotel.

De acordo com parentes de Belém, Frank bebia com amigos, quando decidiu sentar-se no parapeito. O bailarino teria se desequilibrado, e caiu. Um amigo ainda tentou segurá-lo, mas ele vestia roupas de couro, lisas, e não pôde ser salvo.

Pouco tempo depois, ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, que agiu rápido e ainda entregou-o com vida no Hospital Santa Lúcia, que é particular. A assessoria de Imprensa da banda Calypso confirmou que assim que a cantora Joelma Mendes e o guitarrista Cledivan Farias, o Chimbinha, souberam do acidente, providenciaram o pagamento de todas as despesas médicas do bailarino Frank Maia, que tinha apenas 21 anos.

Contaminação de ribeirinhos por mercúrio no Pará é alvo de estudos


Fonte: Agencia USP de Notícias
Link: http://www.usp.br/agen/

Resultados devem sair no início de 2007. Desmatamento é a causa da contaminação, pois o solo local é rico em mercúrio e, como chove muito, o metal é levado para o rio. Moradores foram orientados a comer peixes herbívoros, frutas cítricas e castanha-do-pará

As comunidades ribeirinhas do alto rio Tapajós, em Itaituba, no Oeste do Pará, estão sendo alvo de um estudo que pretende verificar quais foram as conseqüências da exposição prolongada ao mercúrio (Hg) na última década.

"A contaminação pode causar problemas locomotores e no sistema nervoso. Pretendemos verificar se essa exposição também aumenta a tendência à doença coronária, em especial a hipertensão, como mostram alguns trabalhos científicos", afirma o toxicologista Fernando Barbosa Junior, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP e que integra a equipe de pesquisadores.

Segundo o cientista, havia alguns anos os garimpos eram os maiores responsáveis por esta contaminação. Atualmente a principal causa é o desmatamento, que é feito tanto para a venda de madeira como para o plantio de soja. O desmate deixa muito exposto o solo local, que é naturalmente rico em mercúrio. Com o aumento cada vez maior das áreas desmatadas, as chuvas constantes da região acabam levando o metal até os rios, contaminando-os.

"Nos rios, o mercúrio sofre transformações decorrentes de bactérias presentes nas águas e se transforma em metilmercúrio, substância que fica acumulada nos tecidos dos peixes, que são a base da alimentação desses ribeirinhos", esclarece o pesquisador.
No total, participam da pesquisa 450 voluntários, com idades entre 18 e 65 anos. No último mês de julho, os pesquisadores visitaram alguns deles em comunidades ao longo do rio Tapajós, como Brasília Legal e São Luís do Tapajós, para coletar amostras de sangue e de cabelo que serão analisadas nos laboratórios da FCFRP. Barbosa Júnior prevê que a próxima coleta aconteça em outubro.

Peixes herbívoros e selênioOs moradores tiveram palestras explicativas sobre a contaminação e foram orientados a evitar o consumo de peixes carnívoros, dando preferência aos herbívoros, como tambaqui, pacu, aracu, cará, mapará, branquinha, corimatá e jaraqui, pois acumulam menos mercúrio e por isso apresentam menos riscos à saúde.

Os ribeirinhos também foram incentivados a comer frutas cítricas, porque elas estão relacionadas a uma maior excreção de mercúrio pelo organismo. Os pesquisadores recomendaram ainda o consumo de alimentos ricos em selênio - nutriente encontrado na castanha-do-pará - por ele apresentar a capacidade de minimizar os efeitos nocivos do metal.

A divulgação dos resultados deverá acontecer no início do próximo ano. "Vamos fazer algumas recomendações e sugestões aos órgãos de Saúde locais e pretendemos também informar os dados aos ribeirinhos por meio de palestras", afirma Barbosa. Ele conta que essa população é muito pobre e vive com infra-estrutura precária. "O acesso às casas é feito por barco e chega-se a levar 12 horas navegando até encontrar essas pessoas. Muitos deles nunca viram um médico na vida", aponta.

O projeto teve início há 12 anos com pesquisadores canadenses liderados pela professora Donna Mergler, da Universidade de Quebec. O grupo estudava os aspectos ambientais relacionados aos altos níveis de concentração de mercúrio na região de Itaituba.

Eles perceberam a necessidade de estudar a saúde dos moradores e acabaram por convidar, há pouco mais de um ano, o toxicologista Fernando Barbosa Júnior para integrar a equipe. O projeto conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

segunda-feira, agosto 21, 2006

Campeonato Santareno 2006


São Cristóvão vence torneio início

A equipe do São Cristóvão Expresso foi a Campeã do Torneio de Apresentação do Campeonato Santareno 2006, depois de vencer nos penaltes a equipe do Amparo por 3 x 2
Veja os outros resultados:
Alter do chão 1 x 0 Arsenal (penaltys)
São Cristovão 1 x 0 Internacional (penaltys)
São Francisco 1 x 0 Norte Clube (penaltys)
Conceição w x o Sao Raimundo
Flamengo 2 x 3 Amparo (Penaltys)
Tapajós 1 x 0 Santarém (penaltys)
Jogos dos classificados:
São Cristovão 1 x 0 Alter do Chão (penaltys)
Conceição 1 x 0 São Francisco (penaltys)
Amparo 1 x 0 Tapajós (penaltys)
São Cristovão 1 x 0 Conçeição (tempo nornal)
Decisão:
São Cristovão 3 x 2 Amparo (penaltys)
Tempo nornal 0 x 0
São Cristovão: Deilson, Manito, Bernardino, Cesar e Ligue; Popim, Benoilson, Bundinha e Rodrigo; Josi e Gaúcho. Treinador Edmar


O vencedor recebeu das mãos do diretor de Futebol Silvestre Campinas: 500 reais e Troféu.

Fonte: Anderson Pantoja

domingo, agosto 20, 2006

AJUDA HUMANITÁRIA BRASILEIRA



Beirute, Líbano - O avião Hércules C-130, usado em missão que levou ajuda humanitária brasileira ao Líbano e voltou ao Brasil na sexta-feira.

Mais um ano de Eleições


É impossível ficar de fora de mais uma eleição, até porque nós é que iremos escolher os nossos futuros representantes no governo do estado, na câmara federal, no senado e para a presidência do país. É preciso ter consciência do nosso papel de cidadão e votar naquelas pessoas cujo compromisso seja com a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Lembrem-se, o voto não tem preço, ele tem consciência.

Prefeito do PSB reafirma a Almir Gabriel


Mais um prefeito de partido de oposição manifestou apoio à candidatura de Almir Gabriel ao governo do Estado pela coligação “União Pelo Pará” (PSDB, PFL, PTB, PL, PP, PV, PTC, PRTB, PT do B, PAN, PMN, PHS, PSC, PRONA). Desta vez foi o prefeito do Acará, João Ricardo Oliveira, do PSB, partido que integra outra coligação.

“De maneira nenhuma como prefeito do Acará poderia deixar de apoiar Almir Gabriel por tudo que ele fez pelo desenvolvimento do nosso município”, disse, apontando como um dos grandes avanços a construção da Alça viária, que integra Belém e municípios do nordeste paraense ao sul e sudeste do Estado.

“Pelos grandes serviços que prestou ao município e ao Estado temos que continuar com Almir Gabriel”, reforçou o prefeito ao recepcionar os candidatos aos cargos majoritários da “União Pelo Pará”, Almir ao governo, Valéria Pires Franco (PFL) a vice, e o deputado Mário Couto (PSDB) ao Senado, além de candidatos da coligação que disputam uma vaga para a Assembléia Legislativa e para a Câmara Federal.

A reunião, que ocorreu no Clube Dinossauros, contou ainda com a presença do líder do PSB no Legislativo Estadual, deputado João de Deus, e de várias lideranças locais. Almir Gabriel anunciou que no seu próximo governo vai pavimentar a estrada que liga Acará à Alça Viária, com cerca de 60 quilômetros.

Conhecida com o nome de “Perna Sul”, a rodovia é o principal acesso a Belém, além de ser um importante corredor viário para o escoamento da produção agrícola da região.

O aniversário de Almir Gabriel, ocorrido na sexta-feira (18), também foi lembrado com festa pelas lideranças da região. A homenagem ao tucano teve direito a bolo e parabéns pra você.

sábado, agosto 19, 2006

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER


Mulher tem o corpo queimado pelo companheiro

Manaus - Pedreiro Mauro da Silva, 29, agrediu a companheira Roberta Leal, 29, jogando-lhe café quente. A mulher teve queimaduras de até segundo grau. Roberta Leal é uma das quase seis mil vítimas de violência contra a mulher que denunciaram o parceiro à polícia só nos primeiros sete meses do ano.

A vendedora de churrasquinho Roberta Leal, 29, está com queimaduras de 1º e 2º graus por todo o lado direito do corpo. Segundo ela, os ferimentos foram causados por seu ex-marido. Ele despejou café fervendo na vendedora de churrasco, de acordo com registro feito na Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM).

Roberta Leal é uma das quase seis mil vítimas de violência contra a mulher que denunciaram o parceiro à polícia só nesse primeiros sete meses do ano. Embora a Lei Maria da Penha - que pune os agressores de mulheres com penas de até três anos de prisão - tenha sido sancionada no último dia 7 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, só passará a vigorar, efetivamente, no dia 21 de setembro - 45 dias após a sanção. É o que determina o Diário Oficial da União (DOU).

Agressão
O incidente que envolveu Roberta aconteceu na sexta-feira passada, dia 11, por volta das 16h30. Seu filho mais novo, uma criança de seis anos, assistiu ao pai jogando café quente na mulher.

Depois de ferir Roberta, o ajudante de pedreiro Mauro César Pereira da Silva, 29, chegou a ameaçar de morte as vizinhas que socorreram Roberta caso elas o denunciassem à Polícia.
Uma delas disse que ainda viu o acusado sentado, tranqüilamente, numa cadeira de embalo, em frente de casa, enquanto a mulher era levada ao Pronto-Socorro Municipal 28 de agosto. Roberta ficou internada durante sete dias. Teve alta na quinta-feira passada.

Na noite do mesmo dia (11/08), o agricultor Agleildo Alves da Silva, 27, esfaqueava onze vezes a mulher, a vendedora de banana frita Maria Aparecida Moraes, 29. O motivo? Ela teria mentido para ele. "Disse que foi trabalhar e não foi. Ainda deixou nossos filhos para eu tomar conta", afirma ele, que está preso na (DECCM) por tentativa de homicídio.

Agleildo conta que antes de esfaquear a mãe de seus filhos, já havia agredido a vendedora de banana frita outras vezes. "É briga normal de casal", diz.

A tentativa de homicídio aconteceu por volta das 19h. Aparecida chegou em casa e já foi recebida com as facadas do marido. Ela vive com Agleildo há oito anos e tem um casal de filhos com ele - um de 3 e outro de 4 anos. Seu primo foi quem denunciou o crime à polícia.
O agricultor foi preso pela Polícia Militar (PM) na última quarta-feira por volta do meio dia. Na delegacia, confessou a tentativa de homicídio.

Casos recorrentes
Casos como este são comuns nesta Especializada, segundo a delegada titular Catarina Saldanha. De janeiro a maio deste ano, foram registradas 4.281 ocorrências contra mulheres. A maioria dos casos é referente à lesão corporal, ameaça e vias de fato (empurrão, tapa e puxão de cabelo). Em seguida vêm as queixas por calúnia, injúria e difamação.

Em junho e julho, os números não foram diferentes. Ficaram, em média, em 850 casos por mês, o equivalente a 29 registros diários.

Conforme relato da vizinha Ana ( nome fictício) o pedreiro sempre bateu em Roberta. "Ele sempre bateu nela. A vizinhança inteira é testemunha. Uma vez quase deixa a Roberta cega. Ele bateu na cabeça dela com uma gaveta. Em outra, lembro bem que estava chovendo quando a briga começou. Os filhos sempre assistiram a toda essa violência", conta a vizinha da vendedora de churrasco Roberta Legal;

Segundo Ana,, Roberta chegou a denunciar algumas vezes o marido por agressão, mas nunca foi adiante no processo. Agora, Mauro César Pereira, 29, fugiu. Não mora mais no endereço que vivia com a mulher e os filhos, no bairro Riacho Doce 2.

Cerca de 125 mil paraenses votam em Manaus.


A afirmação foi feita esta semana por Ademar Ferreira, presidente da Associação dos Filhos e Amigos de Santarém Residentes em Manaus, que participou na última sexta-feira do ato público em prol do Novo Estado, na praça da Matriz.

Ele acredita que o número seja ainda maior, já que há muitos paraenses, oriundos da região Oeste do Pará, morando na capital amazonense.

Ameaças – Sobre a rivalidade entre amazonenses e paraenses, sobretudo os santarenos, Ademar disse que houve redução nos ataques por parte dos manauaras, depois da intervenção da Assembléia Legislativa do Estado.

Botos recebem recursos da prefeitura



O Secretário Municipal de Governo, Inácio Corrêa, entregou na tarde desta sexta-feira, no Gabinete da Prefeita, o cheque de R$ 60 mil reais ao presidente do Boto Cor-de-Rosa, Mauro Vasconcelos. Os recursos, provenientes dos cofres do Tesouro Municipal, serão empregados na organização da Agremiação para a Festa do Sairé deste ano.

O Coordenador Municipal de Cultura, Pedro Lavor, o presidente do Boto Tucuxi, Luís Alberto, e outros representantes dos dois grupos também estiveram presentes no momento do repasse. Como o Tucuxi não apresentou a certidão negativa junto ao Tribunal de Contas do Município (TCM), os outros R$ 60 mil só deverão ser liberados para o Boto na próxima semana.

Já na segunda-feira, a Prefeitura também repassará à organização do Sairé R$ 85 mil que serão utilizados na montagem da estrutura da Festa. Ficou combinado também entre os dois presidentes dos Botos que os R$ 60 mil entregues hoje serão divididos entre as agremiações para que ambas dêem partida imediata nos trabalhos. Quando forem liberados os recursos para o Tucuxi, haverá nova divisão.

Essa foi a maneira encontrada para que as agremiações tenham as mesmas condições de apresentar um belo espetáculo.

Recursos – Com os R$ 120 mil destinados aos botos, R$ 85 mil, à coordenação da Festa e os R$ 390 mil empregados na melhoria da infra-estrutura da Vila de Alter do Chão, a Prefeitura de Santarém investirá quase R$ 600 mil no Sairé/2006.

Governo do Estado - Em audiência realizada na tarde de hoje, em Belém, a Prefeita Maria do Carmo recebeu a confirmação de que o Governo do Estado vai liberar para cada Boto R$ 75 mil.

Campeonato Santareno 2006


Começa neste domingo torneio início

O jogo entre Arsenal x Alter do Chão marca a abertura do torneio início do Campeonato Santareno 2006. A partir das 8 horas, no estádio Barbalhão, as equipes dão o ponta é inicial ao principal certame futebolístico do município.

Do campeonato participam onze equipes. Os times de São Raimundo e Fluminense desistiram da competição por falta de verbas para custear despesas com atletas.

Os outros jogos são: São Cristóvão x Internacional; São Francisco x Norte Clube; Conceição x São Raimundo; Flamengo x Amparo; Tapajós x Santarém. De acordo com Campinas, o Conceição será o vencedor do quarto jogo por W x 0, mas a tabela será mantida.

Ademir é denunciado por porte ilegal de armas e contrabando



A Justiça Federal recebeu na última sexta-feira (18) a primeira denúncia do MPF (Ministério Público Federal) sobre os envolvidos nas fraudes na CDP (Companhia Docas do Pará), descobertas pela Polícia Federal e pelo MPF em abril deste ano. O ex-presidente da CDP, Ademir Andrade, um dos 18 presos durante a Operação Galiléia, da PF, foi denunciado por contrabando, porte ilegal de armas e guarda de munição, crimes cuja condenação varia de quatro a dez anos de reclusão. O interrogatório de Ademir foi marcado para o dia 8 de fevereiro de 2007.

Ademir Andrade também aparece entre os 44 indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de fraudar processos licitatórios na CDP. Eles são acusados dos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e prevaricação, além de ofensa a vários dispositivos da Lei de Licitações. O inquérito, que apura as irregularidades que teriam resultado em desvios que superam os R$ 42 milhões, segundo estimativas do delegado da PF, Caio Bezerra, ainda está com vista para o Ministério Público, que poderá ou não oferecer a denúncia. Se denunciar os envolvidos, a partir de então terá início a fase judicial do processo que vai apurar as fraudes na CDP.

O ex-presidente da CDP foi o primeiro a ser denunciado pelo Ministério Público Federal porque durante a Operação Galiléia, a Polícia Federal, ao cumprir mandado de busca e apreensão na residência do acusado, encontrou quatro armas de fogo entre revólver calibre 38 e pistolas 7.65 e 9 mm, munição, além de dois carregadores avulsos sem discriminação de calibre ou arma respectiva.

Ainda de acordo com o MPF, Ademir Andrade não apresentou documento comprovando a posse ou porte das armas, o que caracteriza porte ilegal de arma de acordo com o Estatuto do Desarmamento de 2003. O MPF acrescenta ainda que a pistola 9mm Smith & Wesson, apreendida na residêcia de Andrade, é de uso restrito e de procedência estrangeira, não havendo qualquer prova da regularidade de sua importação.

O Ministério Público Federal afirmou que Ademir Andrade, ao ser interrogado, 'declarou apenas que não tinha idéia de que a posse e guarda das referidas armas configurariam crime e que não as portava por mais de dez anos. Outrossim, não apresentou qualquer documento que comprovasse a posse das referidas armas”. Um laudo comprovou que todas as armas apreendidas estão em condições de uso e apenas uma, o revólver calibre 38, está registrado e encontra-se em situação normal.

Defesa - Segundo Roberto Lauria, advogado de Ademir, as armas encontradas na casa do político eram usadas para defesa própria. 'Ele é um homem bastante visado, principalmente, em certas regiões do Estado, correndo risco de morte. As armas ele usava para autodefesa nas constantes viagens que fazia', explicou. Lauria disse ainda que, somente agora, seu cliente vai poder contestar as acusações e impugnar provas ilícitas que constam no inquérito policial.

Gravações - Na manhã de hoje, a Polícia Federal divulgou as escutas telefônicas da operação 'Galiléia'. As gravações, feitas com autorização da Justiça, comprovam fraudes na companhia das Docas do Pará e esquemas de favorecimento em licitações do órgão.

Fonte: O Liberal

sexta-feira, agosto 18, 2006

Conferência do IBRAM vai apresentar avanços do setor mineral


Até o ano 2010, o Pará terá 13 municípios mineradores – atualmente são oito produzindo em grande escala. Esse aumento vai surtir efeito sobre a produção mineral, que dos atuais R$ 5,8 bilhões passará para R$ 13 bilhões. Mas independente disso, o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Camillo Penna, diz que o problema não é ser o primeiro ou segundo, ou mesmo terceiro produtor de bens minerais. “O que o IBRAM defende é a exploração racional, dentro da legislação vigente e com elevada responsabilidade social”.

Paulo Camillo, que no próximo dia 24 estará conduzindo na Fiepa, em Belém, a I Conferência sobre Responsabilidade Social e Ambiental, garante que os estados da Amazônia têm desenvolvido projetos com competência, principalmente o Pará, que conta com uma gama muito diversificada em recursos minerais. “Iniciamos com o ciclo do ouro, depois veio o alumínio, seguido do ferro e do manganês. Hoje, estamos na etapa de exploração do cobre, mas já começando com o níquel. E todos de escala planetária. Isso certamente levará o Pará a se consagrar, cada vez mais, como um grande estado minerador. Porém, o mais importante é que a indústria de base mineral se insira nas comunidades com ganhos sociais e retorno a todos os paraenses”, afirma.

A realização da Conferência faz parte de uma comunicação mais ativa entre o setor mineral e a sociedade na região amazônica. Paulo Camillo utiliza o termo “licença social” para definir a convivência econômica, social, ambiental entre as empresas mineradoras e a população local. Em 30 anos de atuação do IBRAM (fundado em 1976), ele relembra que o maior desafio à época era “desmitificar” a idéia de que a extração de minério estava ligada à poluição. “Atualmente, as atenções estão mais voltadas ao desenvolvimento promovido pelo setor”, comunica.

Na mineração industrial, antes de iniciar a extração, é feita uma pesquisa para verificar o comportamento e a geometria do minério, demandando tempo relativamente longo. Para se ter uma idéia, o tempo médio entre a descoberta de uma ocorrência mineral e o início da lavra do minério nunca é inferior a dez anos. A Província Mineral de Carajás foi descoberta em 1967 e só entrou em operação em 1985. A Mineração Rio Norte embarcou o primeiro navio em 1979, mas desde 1965 já se sabia da existência de bauxita em Trombetas. Por outro lado, a bauxita de Paragominas, que foi descoberta no início da década de 70, só entrará em produção no ano que vem.

Segundo o diretor-presidente do IBRAM, é possível equacionar tudo o que se refere à engenharia econômica e a ambiental, mas a engenharia social ainda é um grande desafio, tendo em vista que os projetos minerais, de um modo geral, são implantados em áreas com alta carência, em todos os níveis. “Quando o empreendimento vai se inserir na comunidade, é obrigado a criar programas que atendam ao anseio de todos”.

Ações - Representantes de grandes mineradoras instaladas no Pará vão expor suas ações nas áreas de responsabilidade social (apoio ao desenvolvimento de comunidades) e de preservação e conservação ambiental. Alberto Rogério, consultor técnico do IBRAM Amazônia, diz que a iniciativa tem significado especial para a região, na qual a expansão do setor mineral mostra-se eficaz à medida em que promove a responsabilidade socioambiental.

Entre as palestras, Waldemir Queiroz, gerente de Maio Ambiente, Saúde e Segurança da Imerys RCC, vai falar da Experiência do Pará em relacionamento com a Comunidade. A Mineração Rio do Norte, por meio do gerente de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Relações Comunitárias, Ademar Cavalcante Silva Filho, vai entrar com as Contribuições da MRN para o Alcance dos Oito Objetivos do Milênio (ONU). Olinta Cardoso, diretora de Comunicação da Companhia Vale do Rio Doce vai falar sobre a Responsabilidade Social da Vale no Pará e Hélcio Guerra, presidente da Cadam/PPSA, sobre os 30 anos do Caulim na Amazônia. Especialistas de nível nacional também vão estar à frente de palestras sobre desenvolvimento sustentável e gestão ambiental.


Serviço
I Conferência Sobre Responsabilidade Social e Ambiental
Data: 24 de agosto
Local: Auditório Albano Franco, na Fiepa, em Belém
Horário: Das 8h30 às 19h30

Inscrições: pelo email
paula@temple.com.br ou telefone (91) 3229.6468. Vagas limitadas.

Programação

09h - Abertura.

09h30 - Tema 1: "Perspectivas da Mineração na Região Norte do Brasil - Os Desafios do Desenvolvimento Sustentável".
Palestrante: Eduardo Martins - Diretor da E. Labore Assessoria Estratégica em Meio Ambiente (ex-presidente do IBAMA)
Palestra: 30 minutos. Debate: 20 minutos.
10h40 - Tema 2: "Experiência do Pará em Relacionamento com a Comunidade".
Palestrante: Waldemir Queiroz - Gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Imerys RCC.
Palestra: 30 minutos. Debate: 20 minutos.
11h30 - Tema 3: "Contribuições da MRN para o alcance dos Oito Objetivos do Milênio(ONU)".
Palestrante: Ademar Cavalcante Silva Filho - Gerente de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Relações Comunitárias da MRN.
Palestra: 30 minutos. Debate: 20 minutos.
15h - Tema 4: “Responsabilidade Social da Vale no Pará”
Palestrante: Olinta Cardoso - Diretora de Comunicação - CVRD.
Palestra: 40 minutos. Debate: 20 minutos.
16h15 - Tema 5: “30 anos do Caulim na Amazônia".
Palestrante: Júlio Nery - Diretor de Operações da CADAM/PPSA.
Palestra: 40 minutos. Debate: 20 minutos.
18h - Tema 6: "A Atual Gestão Ambiental - Riscos e Possibilidades para Prática da Mineração”
Palestrante: Patrícia Helena Gombogi Boson - Consultora do IBRAM na área de recursos hídricos.
Palestra: 40 minutos. Debate: 20 minutos.
19h Encerramento.
19h30
Exposição dos “30 anos do Caulim na Amazônia”.





67 presos ainda não retornaram do indulto no PA


Fonte: Diário do Pará

Ainda não retornaram às prisões do Pará 67 detentos que receberam o indulto do Dia dos Pais. Mesmo com a prorrogação do horário de tolerância das 11h para às 17h de quinta-feira (18), 139 presos chegaram atrasados naquele dia, segundo a Susipe.

Ao todo, foram 733 os beneficiados. Destes, apenas um foi preso em flagrante - por roubo, em Belém -, de acordo com a Susipe. Um dos detentos não retornou porque está hospitalizado. Outros 28 solicitaram mais tempo em liberdade e foram atendidos pelos seus respectivos juizes.

Na segunda-feira (21), após o encaminhamento da documentação da Susipe à juíza Margüi Bittencurt, da 8ª Vara Penal, será decretada a prisão preventiva daquelas que não se reapresentaram.

Ibama realiza curso para agente ambiental voluntário no Pará


O Ibama em parceria com a Universidade Federal Rural daAmazônia (UFRA) e a colaboração do Ministério Público Estadual(MPE), realiza o II Curso de Agente Ambiental Voluntário (AAV)no Pará.

O curso será aberto nesta segunda (21), às 9 horas damanhã, com a presença do Coordenador do Núcleo de Pesca doórgão no Pará, Antonio Melo, na cidade de Abaetetuba, regiãonordeste, a 120 km da capital Belém, O público alvo do curso doAAV serão 33 pescadores e agricultores (25 homens e 08mulheres) que habitam a localidade do rio Campopena afluente dorio Marataúria.

O curso tem a duração de cinco dias com 40horas/aula. Os participantes terão aulas teóricas e açõespráticas de campo na comunidade ribeirinha onde residem.Segundo Marcílio Monteiro, Superintendente Estadual do IBAMA noPará, o Curso tem como eixo central à prática da educaçãoambiental e o exercício da cidadania dessas comunidades o queconcerne à luta pela preservação dos recursos naturais naquelaregião.

Partida entre Araweté e Asurini do Xingu abre Jogos Tradicionais Indígenas



Agência Pará - Os índios das etnias Araweté e Asurini do Xingu fazem a primeira partida do futebol masculino dos III Jogos Tradicionais Indígenas do Pará. No feminino, o jogo será entre as etnias Gavião e Asurini do Xingu. O futebol concentra o maior volume de jogos, sendo onze partidas no masculino e três no feminino. A tabela dos jogos do futebol e do cabo de força foi definida na manhã desta sexta-feira (17), durante o Congresso Técnico.

Os representantes das treze etnias paraenses, além dos índios Matis, do Amazonas, Terena, de Mato Grosso, e Xerente do Tocantins, foram saudados pelo coordenador técnico dos Jogos, Carlos Terena, que agradeceu a participação de todos pela terceira vez consecutiva.
A expectativa no município de Conceição do Araguaia é grande. Os moradores estão ansiosos pelo inicio das atividades e pela festa de abertura programada para este sábado (18), na arena olímpica montada na praia das Gaivotas, em frente a cidade.

Na manhã desta sexta-feira, além do Congresso Técnico, foi realizada a abertura do Worshop a 'Onu e os Povos Indígenas', com a presença da ex-ministra do Esporte e Cultura da Guatemala, a índia Otilia Maya, e os representantes da nação indígena Navajo, dos Estados Unidos.
A coordenadora dos Jogos Sara Lorenz, representou o secretário de Esporte e Lazer, José Ângelo Miranda, no evento que irá debater o uso da tecnologia, meio ambiente e direito constitucional indígena até domingo (19), no prédio da Fundação Bradesco de Conceição do Araguaia.

Neste sábado (18), iniciam as rodadas classificatórias do futebol indígena masculino, no estádio municipal Azamor Cardoso de Castro, e o feminino na sede da AABB. Os jogos acontecerão pela manhã a partir das 8h. Cada partida tem duração de 40 minutos, sendo vinte em cada tempo. No masculino serão realizadas quatro partidas: Araweté Asurini do Xingu, 8h; Parakanã Apyterewa e Gavião; Aikewara e Mundurucu e Xicrim do Cateté e Tembé, finalizando a rodada.
No feminino os jogos serão entre as índias Gavião e Asurini do Xingu; Aikewara e Mundurucu e Asurini do Tocantins e Tembé. No cabo de força masculino o primeiro confronto será entre as etnias Mundurucu e Araweté. A rodada terá ainda mais quatro confrontos para apontar o finalista da modalidade.

No arremesso de lança, o Congresso Técnico definiu que cada etnia terá direito a inscrever apenas um guerreiro que fará três arremessos intercalados. No arco e flecha o guerreiro que realizar a maior pontuação no alvo instalado a trinta metros de distância será considerado vencedor.

A programação da arena será prestigiada pelas exibições de danças da etnia Terena, da destreza do guerreiro Matis com a Zarabatana (instrumento de caça), além da tradicional corrida de tora do povo Gavião, do município de Bom Jesus do Tocantins. As exibições de modalidades tradicionais continuam com exibição do Ronkram, Kaypi e lutas corporais.
O atletismo, considerado modalidade não tradicional, será realizado no dia 21, com corrida de cem metros em fase classificatória.

Toda a programação da arena olímpica terá inicio a partir das 17h, por causa do forte calor que está castigando Conceição do Araguaia. No município não chove há três meses e a temperatura é de 40 graus à sombra. A coordenação de saúde e de modalidade esportiva dos jogos já tomou providências aumentando a quantidade de água e de mel de abelha para que os índios não sofram crise de hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue).

A abertura oficial dos III Jogos Tradicionais Indígenas do Pará foi dividida em dois momentos: acendimento do fogo indígena, na praça matriz da cidade, nesta sexta-feira (17), e o desfile das delegações na arena olímpica, no sábado (18), acompanhada de show pirotécnico e o canto do hino nacional em língua Kayapó Kriny.

IMAGENS DO MEU PARÁ




Ilha de Mexiana, no Marajó/PA

OPINIÃO




Um ofício cada vez mais intelectualCarlos Chaparro (*)

O DUPLO XIS DA QUESTÃO – 1) A carteira profissional deve fazer parte de um conjunto de princípios e normas, para que se coloque a atividade jornalística no contexto do ordenamento jurídico da comunicação social; 2) A questão da regulamentação tem de ser vista e debatida à luz da experiência cultural de cada sociedade. E há que olhar a experiência brasileira sem paixões nem cegueiras.

E que se faça a discussão...
Para completar minha participação na discussão sobre a regulamentação profissional do jornalismo, algumas idéias que me parecem relevantes.


1. A regulamentação é importante não por causa dos direitos que a carteira profissional possa conferir a quem a possui, mas por causa dos deveres que ela impõe a quem é atribuída. Por isso, e para que não se corra o risco de reduzir o documento da identificação profissional a mero instrumento de gerenciamento burocrático e instrumental da profissão, a carteira profissional deve fazer parte de um conjunto de princípios e normas, para que se coloque a atividade jornalística no contexto do ordenamento jurídico da comunicação social. Ordenamento que definiria a importância do jornalismo para a sociedade, a democracia e a cultura, tendo como base angular o direito dos cidadãos à informação, sem o qual a democracia se realiza.

Deriva desse direito o compromisso dos jornalistas com a verdade e a independência, com a contextualização dos fatos e com o projeto ético da Nação, do qual fazem parte a liberdade de expressão, a liberdade de opinião, o direito de saber e o direito de dizer. Só assim se pode definir e entender a responsabilidade social do jornalista, no exercício da sua profissão.

Para isso contribuiria, e muito, o tal “Estatuto do Jornalista” ou “Estatuto do Jornalismo”, a que me referi no texto anterior.

2. O tempo e o mundo fizeram do jornalismo uma atividade multidisciplinar complexa. Por isso, estudar é preciso. No plano histórico mais amplo, universal, temos de reconhecer que o jornalismo tem tradição de “profissão aberta”, sem vínculos com a obrigatoriedade de um diploma. Mas o mundo mudou muito depois daqueles velhos tempos em que se acreditava que para ser bom jornalista bastava ter uma boa agenda de telefones, saber ver, ouvir e tomar notas, e ter um “faro” apurado para detectar e apurar a notícia. E porque o jornalismo se tornou uma atividade complexa, cresceu e cresce no mundo a exigência de formação superior, quer por parte dos empresários quer por parte dos ambientes profissionais, cada vez mais multidisciplinares. Também por esse motivo, surgiram e se expandiram, no mundo inteiro, cursos de comunicação social, com as especializações profissionais que compõem esse campo. E nesses cursos se faz, de forma preponderante, o recrutamento de novos profissionais, mesmo nos numerosos países onde não existe a obrigatoriedade do diploma de jornalismo.

Na maioria dos países, ter ou não ter diploma ainda não é uma questão decisiva para a regulamentação profissional. Mas cresce a tendência internacional para a exigência de uma formação acadêmica de nível superior. Por outro lado, cada vez mais os profissionais jornalistas com formação acadêmica em outras áreas buscam estudos de jornalismo em nível de pós-graduação. E vice-versa: é cada vez mais comum, mesmo no Brasil, ver profissionais formados em jornalismo fazerem pós-graduação em outras áreas. O que é bom, enriquecedor, pois para o jornalismo convergem as complexidades e os conflitos do mundo, impondo à profissão vocação, exigências e características de atividade intelectual.

3. A questão da regulamentação tem de ser vista e debatida à luz da experiência cultural que moldou e molda a atividade jornalística em cada sociedade. Com cenários próprios no campo da regulamentação profissional, o Brasil desenvolveu uma experiência que não pode ser desprezada. Ao contrário: deve ser estudada, em sua significação histórica e cultural. Afinal, nos processos histórico-culturais, os ajustamentos e os avanços são produzidos pela aventura humana de viver e experimentar. E há que olhar a experiência brasileira sem paixões nem cegueiras corporativas.

Se alongarmos o mergulho na História, vamos chegar ao Hipólito José da Costa e ao seu Correio Brasiliense, primeiro jornal brasileiro. A grande questão em torno do Correio Brasiliense era a de saber quem financiava Hipólito. Pois o seu principal biógrafo, o historiador Mecenas Dourado, em livro de 1957 (Hipólito da Costa e o Correio Brasiliense, tomos I e II, Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército), garante que o dinheiro chegava Londres enviado por D. João VI – e dá boas provas disso. Com as devidas e honrosas exceções, vem daí a tradição de atrelamento da imprensa brasileira aos cofres públicos e toda sorte de relações espúrias do jornalismo e dos jornalistas com o poder, quadro de que é símbolo exemplar o privilégio de não pagar imposto de renda, benesse que perdurou por décadas. A profissão era tão aberta que qualquer freqüentador ou membro das elite poderia ser jornalista. Para não pagar imposto de renda e viajar de graça.

Quaisquer que tenham sido as regulamentações existentes antes de 1969, elas serviram para criar e manter essa esculhambação – e me perdoem o termo.

Com a regulamentação de 1969, vinda já em tempos de ditadura militar, duas grandes variáveis marcam, desde então, a experiência brasileira: a obrigatoriedade do diploma; e ocupação da atividade de assessoria de imprensa por jornalistas, ou seja, a expansão da atividade jornalística para os espaços de origem da notícia.

A obrigatoriedade do diploma moralizou a profissão. E o estudo, o ensino e a pesquisa do jornalismo, com toda a precariedade dos cursos, contribuíram de forma significativa para a melhoria do jornalismo. Ética e tecnicamente.
Quanto à questão da assessoria de imprensa, mais do que uma questão de mercado de trabalho, é uma temática nova que mexe com os fundamentos do jornalismo. Penso, até, que o termo “assessoria de imprensa” ficou velho, superado. Não corresponde mais à complexidade que a questão adquiriu.Como escrevi há dias para um outro texto, aquilo a que no jornalismo antigo chamávamos de “fontes” são hoje sujeitos institucionalizados, estrategicamente capacitados para produzir acontecimentos noticiáveis. Aprenderam a gerar conteúdos e a interferir na pauta jornalística. E transformaram o jornalismo em espaço público dos conflitos em que se movimentam, usando-o para agir e interagir no mundo. Por isso surgiu e cresceu, nas fontes, um grande mercado de trabalho para jornalistas, profissionais especialistas no uso da linguagem.

Pelo entendimento tradicional da profissão, jornalista é aquele que trabalha nas redações. Pois em penso que a experiência brasileira rompeu com esse entendimento, ao estender ás fontes a cultura jornalística. Com riscos, sem dúvida. Mas também com grandes benefícios para a qualidade da informação que chega às redações.

Conheço experiências, e não são poucas, em os jornalistas atuam como verdadeiros educadores de fontes. E diante do poder irreversível que as fontes conquistaram e exercitam nos processos jornalísticos, considero a atuação de jornalistas na origem da notícia uma necessidade dos tempos modernos. Quem produz a notícia tem de assumir responsabilidades pela sua qualidade – e a atuação profissional de jornalistas nas fontes tem por isso, a meu ver, plena justificação.

Não é uma discussão simples, reconheço. Mas também não pode nem deve ser uma discussão emocional. Ou encarada com viseiras.
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“(...) qualquer seja o modelo de regulamentação da profissão de jornalista a que cheguemos, ele deve, sim, tender para a exigência de uma formação superior não necessariamente jornalística, em cursos reconhecidos. Ao mesmo tempo, porém, deveria conter fortes mecanismos de valorização dos cursos de jornalismo (graduação e pós-graduação).”


(*) Carlos Chaparro é português naturalizado brasileiro e iniciou sua carreira de jornalista em Lisboa. Chegou ao Brasil em 1961 e trabalhou como repórter, editor e articulista em vários jornais e revistas de grande circulação, entre eles Jornal do Commercio (Recife), Diário de Pernambuco, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, Diário Popular e revistas Visão e Mundo Econômico. Ganhou quatro prêmios Esso. Também trabalhou com comunicação empresarial e institucional. Em 1982, formou-se em Jornalismo pela Escola de Comunicação de Artes, da USP. Também pela universidade ele concluiu o mestrado em 1987, o doutorado em 1993 e a livre-docência em 1997. Como professor associado, aposentou-se em 1991. É autor de três livros: "Pragmática do Jornalismo" (São Paulo, Summus, 1994), "Sotaques d’aquém e d’além-mar - Percursos e gêneros do jornalismo português e brasileiro" (Santarém, Portugal, Jortejo, 1998) e "Linguagem dos Conflitos" (Coimbra, Minerva Coimbra, 2001). O jornalista participou de dois outros livros sobre jornalismo, além de vários artigos (alguns deles sobre divulgação científica pelo jornalismo), difundidos em revistas científicas, brasileiras e internacionais.


PONTO FINAL


ALMIR GABRIEL
O candidato ao governo do Estado pela 'União Pelo Pará' (PSDB, PFL, PTB, PL, PP, PV, PTC, PRTB, PtdoB, PAN, PMN, PHS, PSC e Prona), Almir Gabriel, encerrou a série de entrevistas que o Jornal Liberal 1ª Edição, da TV Liberal, fez com quatro dos seis concorrentes ao cargo. Na entrevista conduzida pela apresentadora, jornalista Layse Santos, Almir criticou a falta de repasses de recursos pelo governo federal ao Estado, como compensação tributária pela chamada 'Lei kandir', e a formação equivocada de médicos especialistas, e não 'generalistas', pelas faculdades de medicina no Pará, o que a seu ver dificulta o atendimento e a prevenção de doenças, principalmente no interior.


DANIEL CAPITANI
O ex-prefeito de Placas, Daniel Capitani, foi condenado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Na próxima segunda-feira, Capitani estará em Santarém e vai depor na Polícia Federal.

CRIME ELEITORAL
A Coordenadoria de Fiscalização de Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amazonas encaminhou ontem ao Ministério Público Estadual uma representação contra o deputado estadual Vicente Lopes (PMDB), que disputa a reeleição. Ele é acusado pelo tribunal de prática de crime eleitoral. O parlamentar estaria usando em seus panfletos de campanha a mesma logomarca de uma entidade coordenada por ele, mas subvencionada pelo governo do Estado, o que é vedado pela Lei Eleitoral. De acordo com a assessoria do peemedebista, o material seria recolhido hoje.

VALDIR MATIAS
O vereador Valdir Matias Junior (PV), continua firme e forte na luta por uma das vagas à Assembléia Legislativa do Estado. A campanha do vereador ganhar adesão dos principais lideres comunitários da região e também de políticos no Oeste do Pará.

BETO FRAZÃO
Quem está bem cotado também é o empresário Beto Frazão. Pesquisa feita por um partido político, apenas para consumo próprio, aponta Beto em segundo lugar, deixando vários bocudos para trás.

BOTOS
Os dirigentes dos botos Tucuxi e Cor de Rosa precisam tomar vergonha na cara e parar de querer manter seu festival apenas com recursos públicos. É hora de arregaçar as mangas e correr atrás da iniciativa privada e buscar dinheiro para tornar o evento independente do poder público, que não ta nem aí para a cultura local.

BOTOS
Por que não seguem o exemplo vitorioso dos bois de Parintins, que têm autonomia e dinheiro para realizar o festival todos os anos? Vamos acordar!

TRAIÇÃO
A prefeita de Aveiro, Maria Gorete Dantas Xavier, é mesmo uma traíra. Depois de desprezar Beto Frazão, ela passa a rasteira no candidato do PMDB, deputado José Priante, que tantou ajudou a ingrata, que agora migra para o ninho tucano.

TRAIÇÃO II
Gorete defende apenas seus interesses e os interesses da família dela. A folha de pagamento da prefeitura está recheada com nomes de parentes seus. Em praticamente todas as secretárias existe um Dantas Xavier recebendo salário. Uma vergonha!


Fábrica em Castanhal completa cadeia produtiva da pecuária no Pará



Agência Pará - O anúncio de uma planta industrial para produção de embutidos e outros derivados de carne bovina e suína em Castanhal foi uma das mais importantes notícias do setor produtivo que o governo do Estado recebeu nas últimas semanas. O empreendimento, encampado pelo Frigorífico Redenção, representa a última etapa da verticalização da cadeia da pecuária no Estado. E o município, a 68 quilômetros da capital, na região Nordeste, consagra-se como um pólo da industrialização da pecuária.

A importância do anúncio feito ao governador Simão Jatene na última quinta-feira (17), pelos dirigentes da empresa, está na razão direta do esforço que o governo do Estado vem fazendo há 12 anos para verticalizar setores cruciais para a economia paraense. A pecuária é uma das principais, ao lado da agricultura.

O empreendimento anunciado para Castanhal é uma iniciativa do Frigorífico Redenção.Para produzir uma linha completa de derivados de carnes bovina e suína, a empresa vai investir R$ 80 milhões.
A verticalização de setores produtivos do Pará é uma das estratégias do governo do Estado para gerar emprego e incrementar os setores importantes da economia. Hoje, a pecuária é a principal atividade econômica em 51% dos municípios paraenses. De acordo com estimativa da Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), o investimento na produção primária da pecuária paraense é de R$ 59 bilhões. O setor gera 400 mil empregos diretos em todo o Pará.

O Pará tem, hoje, um rebanho bovino de 20 milhões de cabeças. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará abateu, em 2005, cerca de 1.800.000 cabeças de boi, o que representa 6,75% do total de abates do Brasil. Existem no Estado 22 frigoríficos que possuem capacidade instalada de abate de dois milhões de cabeças por ano. Além desses abates, o Pará comercializa em torno de 800 mil cabeças de boi em pé para outros Estados por ano; a exportação para outros países foi responsável, no ano passado, por cerca de 10% das vendas.

Outro produto com desempenho sempre crescente é o leite. Entre 1990 e 2004, a produção paraense cresceu 176%, atingindo a marca de 639 milhões de litros em 2004 - crescimento superior à média nacional no mesmo período, que foi de 62%.

Com um desempenho considerável a pecuária está ensejando estudos de novos negócios, principalmente no setor do couro, que já tem uma planta industrial de calçados de segurança também em Castanhal. A produção paraense de couro já atinge a marca de 1,5 milhão de unidades por ano, sendo que é destaque a produção do 'wet blue' (fase inicial da industrialização). Em função desse desempenho, outros empreendimentos na área calçadista estão em estudo.

Novas regras de regularização fundiária devem inibir grilagem de terras, diz diretor do Incra


Manaus - O diretor-geral de Cartografia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Edaldo Gomes, declarou hoje (18) à Radiobrás, que o aumento de 100 para 500 hectares no tamanho máximo das áreas públicas federais que podem ser regularizadas deve inibir a grilagem de terras na Amazônia.

“O estabelecimento desse novo teto retira dos posseiros a pretensão de regularizar 2,5 mil hectares (possibilidade prevista na Constituição Federal, mas que ainda dependente de regulamentação complementar). Com as novas regras, fica dado o recado de maneira muito clara para quem planejava continuar a prática ilegal de ocupação de terras públicas na Amazônia”, afirmou.
Gomes lembrou que as leis ambientais exigem que 80% de cada propriedade na Amazônia sejam preservados. “Com um lote de 100 hectares, as famílias têm apenas 20 hectares para serem utilizados. Algumas vezes, isso dificulta o sustento dos agricultores”, ponderou.

Ele esclareceu, porém, que nesse trabalho de regularização fundiária o Incra não respeitará o tamanho das áreas ocupadas atualmente pelos posseiros. “É impossível que isso aconteça, uma vez que, em geral, as ocupações ultrapassam os 500 hectares”, afirmou.“Teremos, então, um redesenho da malha fundiária na região, com a retomada de terras públicas”, disse.

PONTO FINAL


Pesquisa

O empresário Beto Frazão (PTB), aparece em segundo lugar em pesquisa realizada por um instituto da cidade, mas cujo resultado dificilmente será divulgado.


Promessa

Maria do Carmo e a Alba Valéria Lima, reuniram com moradores de Alter do Chão esta semana e anunciaram investimentos na área da infra-estrutura da vila visando o início da Festa do Sairé que acontece de 14 a 18 de setembro.

Montante

A prefeita e a secretária informaram aos moradores que o município vai investir R$ 389.343,00 em recursos exclusivos do Tesouro Municipal.

Água

Além dos investimentos na infra-estrutura de Alter do Chão, a Prefeitura vai providenciar água potável para as barracas que funcionam na Ilha e 100 novos pontos de luz na Vila. Além disso, a delegacia distrital da Vila já está funcionando em novo prédio alugado pela Prefeitura.

Promessa II

Alba Valéria prometeu aos moradores de Alter do Chão que as máquinas da Secretaria de Infra-estrutura já estão na comunidade desde a última quarta-feira, realizando serviços de limpeza. A partir de segunda-feira, 21, os trabalhos serão intensificados.

Canteiro

Atendendo a solicitações de moradores e usuários da Avenida Tapajós, a Secretaria Municipal de Infra-estrutura realiza hoje a retirada do canteiro de obras da empresa Melo de Azevedo. A empresa foi contratada na última administração municipal para construção do Projeto Orla, mas, de acordo com populares que passam pelo local, a área estava sendo utilizada para prática de vandalismo, pois estava abandonada.

Asfalto

A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Infra-estrutura, continua cumprindo calendário de obras do Projeto Asfalto no Bairro nas vias contempladas com pavimentação. Para garantir a qualidade e a duração do serviço de asfalto, a Seminf orienta as Associações de Moradores para que construam em cada casa um sumidouro de águas servidas, já que o código de postura do município proíbe jogar águas servidas nos leitos das ruas.

Brasileiros podem fazer doações às vítimas da guerra no Líbano


Brasília - A partir de hoje (18), os brasileiros poderão fazer doações para as pessoas que sofrem com a guerra no Líbano. A campanha de solidariedade em favor do povo libanês foi lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Cáritas Brasileira.

Duas contas bancárias foram abertas para receber os recursos doados à campanha. Serão veiculadas, ainda, propagandas de 30 segundos no rádio e na televisão pedindo a colaboração dos brasileiros na tentativa de reconstruir a cidade destruída pela guerra.

Os recursos serão encaminhados ao Líbano por meio da Cáritas Internacional, que também faz campanha em outros países e conta com agentes trabalhando para ajudar as vítimas dos bombardeios.

“Há muitas vítimas, famílias que perderam tudo, muitos feridos que precisam ser socorridos e nós queremos conclamar a solidariedade do povo brasileiro para socorrer as vítimas e todos os que foram atingidos por essa guerra”, pediu o secretário-geral da CNBB, dom Odilo Pedro Scherer.
As doações podem ser feitas nas seguintes contas:

Banco do Brasil: conta corrente 39.000-3, agência 3475-4.
Caixa Econômica Federal: conta corrente 5629-0, agência 2.

Área da União doada à Fundação Esperança causa revolta


O trabalho de quase dois anos de luta pela desapropriação de uma área da União localizada na avenida Moaçara, no bairro do Aeroporto Velho, pode ter um final nada feliz para os moradores que pleiteiam aquele terreno para construção de casas populares. A área pertence ao Exército Brasileiro, que inclusive já se manifestou favorável em doar o terreno para a Associação de Moradores do Bairro do Aeroporto Velho, porém, em virtude da burocracia, está cada vez mais difícil obter a autorização para a doação do local à entidade e com isso iniciar o assentamento das famílias cadastradas pela associação.

Semana passada, o presidente da associação, Francisco Ribeiro Barbosa, esteve em Brasília, onde lá protocolou documentos em diversos órgãos federais. Ele percorreu os gabinetes do Ministério da Defesa, Secretaria de Patrimônio da União, Câmara, Senado e Procuradoria Geral da República. Na documentação, a associação apresentou justificativas para que a União proceda com a doação do terreno aos moradores, alegando, principalmente, que a área inerte é um cenário perfeito para o aumento da violência como inclusive já foi percebido em outras ocasiões, registradas pela imprensa local. “Vários crimes já ocorreram no local e, portanto, precisa ser destinado para um fim social, que é o assentamento de dezenas de famílias que não têm onde morar”, afirma Francisco Barbosa.

De acordo com ele, também foi apresentada aos órgãos federais, cópia de recorte de jornais, que noticiaram os casos de violência ocorridos no terreno da União, por conta justamente da falta de ocupação da área, que serve inclusive para abrigo de traficantes, viciados e estupradores.

Francisco acredita que esta iniciativa foi mais um passo importante da entidade que pretende com isso sensibilizar as autoridades de Brasília para a necessidade de doar a área para a associação. Francisco Barbosa explicou, ainda, que dentro de 45 dias vai entrar em contato com os órgãos federais para obter uma resposta sobre o pedido da associação.

Durante a visita aos órgãos em Brasília, o presidente da associação de moradores do bairro do Aeroporto Velho, apresentou os cadastros das famílias na Secretaria de Patrimônio da União e também ao Ministro da Defesa, Valdir Pires, que se mostrou bastante solícito à causa dos sem-tetos de Santarém.

Francisco Barbosa não descarta a possibilidade do terreno ser destinado para outro fim, sobretudo, para atender pedidos políticos, já que praticamente foi isso o que aconteceu com o terreno da União, localizado na travessa Turiano Meira, no bairro da Interventoria, que foi destinado à Fundação Esperança, que obteve a posse do local devido à intervenção de uma Senadora da República, Ana Júlia Carepa, que hoje é candidata ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). No local está sendo construído o Centro de Estudos Esperança.


“Para evitar justamente este transtorno, é que a associação está expandindo o movimento fora dos limites de Santarém e buscando apoio em Brasília. Houve algo parecido em Marabá. Uma área da União foi destinada a comerciantes e agora a comunidade está tentando a desocupação do terreno. O caso está no Congresso Nacional. A gente espera que no nosso caso as coisas sejam bem mais fáceis, já que seguimos tudo de acordo com as exigências feitas pelas autoridades do Município”, finalizou Francisco Barbosa.

1,2 milhão sem água em Manaus


Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas ficaram sem água ontem, por conta das obras feitas pela Águas do Amazonas no Complexo da Ponta do Ismael, responsável por 80% do abastecimento de Manaus - a cidade tem aproximadamente 1,8 milhão de habitantes, segundo o IBGE. A justificativa da empresa é de que a reforma permitirá o beneficiamento de 50 mil moradores das Zonas Norte e Leste, que não têm água regularmente.

Segundo a empresa, o abastecimento voltou a se regularizar a partir das 17h de ontem. As áreas próximas à Ponta do Ismael, como Zonas Centro-Sul e Oeste terão o sistema regularizado amanhã (hoje). Já as comunidades mais distantes, nas Zonas Norte e Leste, devem ter o funcionamento normalizado na sexta-feira (amanhã), ou pelo menos, mais horas para abastecimento.

Por conta da paralisação no abastecimento, seis unidades de saúde solicitaram o apoio de carros-pipa à Águas do Amazonas, para poder funcionar durante o dia de ontem. Foram estes o Centros de Atenção Integral à Criança (CAIC) da Compensa, os pronto-socorros municipais 28 de Agosto e João Lúcio, o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), além de um hospital do Educandos e uma maternidade do bairro Alvorada. Não foram registrados incidentes nessas unidades por conta do desabastecimento.

Cinco escolas da rede municipal, na Zona Sul, funcionaram somente pela manhã ou liberaram os alunos da tarde mais cedo. Uma escola da Zona Norte não funcionou o dia inteiro. Por indicação da Secretaria Estadual de Saúde (Seduc), as escolas estaduais que não possuíssem poços artesianos também puderam ficar ser expediente.

As aulas na escola estadual Marcantônio Vilaça ocorreram normalmente, pelo fato de possuir poço artesiano. No entanto, o professor Luiz Keliton ressaltou que o problema é maior do que parece. "Na escola tem água, tudo bem, mas na casa de muito alunos, faltou".

Foi o que aconteceu com o aluno do 3º ano do Ensino Médio Igor Santana, 17. Ele mora no bairro de Flores, Zona Centro-Sul, onde não havia água desde as 5h de ontem. "Na minha casa não tem poço nem caixa d'água. Tive que acordar às 4h só para tomar banho", explicou ele, que saiu da escola às 17h30 sem saber se poderia se lavar ao retornar para casa.

Madeireiros revoltados com inércia do IBAMA em Santarém


Continua o impasse quanto à liberação da Autorização de Transportes de Produto Florestal (ATPF), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), às indústrias madeireiras de Santarém.

A demora pode provocar grave crise no setor madeireiro, sobretudo, para as empresas que estão com mercadorias prontas para serem exportadas. Ontem, representantes da Assimas tentaram audiência com o gerente regional do órgão, porém, ele não se encontrava no prédio. Os madeireiros foram recebidos pela gerente substituta Rosália Sena, que não pôde fazer muita coisa em favor da classe. A liberação das ATPF’s ficou prevista para acontecer na última segunda-feira, porém, até quinta-feira, os documentos não foram despachados pelo Ibama.

O presidente da Assimas, Clébio Guedes, explicou que a situação é grave, já que muitas empresas, que detém projetos de manejos autorizados pelo Ibama, têm madeira para serem levadas para as indústrias, mas em virtude justamente da falta do documento para o transporte do produto, fica impossível para as empresas iniciarem suas atividades.

Outro problema apontado pelo madeireiro é com relação à exportação. Existem navios ancorados no porto das Docas do Pará, em Santarém, esperando pelo carregamento, contudo, sem a ATPF nenhuma atividade de embarque de madeira pode ser feita.

Clébio Guedes lembrou que a demora na liberação dos documentos é mais um momento difícil que o setor está atravessando, já que vem de um período de greve que causou prejuízos à indústria madeireira. Agora, com o sumiço das ATPF’s da sede do órgão, a situação ficou ainda mais complicada, já que nenhum documento foi liberado para as empresas após este episódio.

A principal dificuldade encontrada pelos representantes dos madeireiros é localizar o gerente regional do Ibama, Hunghys Caetano que, apesar de estar na cidade, dificilmente é encontrado dando expediente na sede do órgão, que está ordenada à superintendência em Belém, ou seja, todas as determinações são feitas pelo superintendente Marcilio Monteiro.

Os empresários do setor temem que a burocracia cause prejuízos às indústrias, que empregam quase duas mil pessoas nas cerca de 25 empresas espalhadas pelo município de Santarém.
No Ibama, a gerente substituta, Rosália Sena, não recebeu os jornalistas, apesar de saber que a imprensa estava na recepção do órgão aguardando um posicionamento sobre a liberação das ATPF’s às empresas. Hunghys Caetano também não foi localizado.

Monte Alegre


Menor é forçada a fazer sexo com cachorro

Já se encontram em liberdade os quatro rapazes acusados de forçarem um cão da raça pit-bull a praticar sexo com uma menor, fato que chocou a população de Monte Alegre, no Oeste do Pará. A prisão dos jovens ocorreu no dia 28 de julho depois de terem sido denunciados por uma das adolescentes que teria sido forçada pelo grupo a praticar sexo e consumir drogas.

Os acusados, Jardel Silva de Oliveira, Rejone Silva e Rainério Mendes Magno, além do menor das iniciais A.M.B., vão responder pelo crime em liberdade. A Polícia Civil continua à procura de Aldino de Jesus Filho, mais conhecido pelo apelido de “Freitas”, que é apontado como o mentor do crime. Ele está com a prisão decretada e permanece foragido. Foi após o depoimento chocante de uma menor que o caso veio à tona.

A Polícia Civil iniciou as investigações e depois informou à Justiça que, através do Juiz Titular da Comarca de Monte Alegre, Dr. Francisco Roberto de Macedo, decretou a prisão preventiva dos envolvidos, já que havia indícios de participação deles no crime. A menor contou na Polícia que Freitas, em companhia dos colegas Jardel, Rainério, Gordo, além do menor das iniciais A.M.B., estavam na praça da Matriz da cidade bebendo quando chegaram as duas menores de 15 e 12 anos. Lá uma das adolescentes foi obrigada a consumir bebida alcoólica e também drogas.

Após embriagar e drogar as menores, Freitas convidou-as para participarem de uma sessão de sexo em uma casa. Elas aceitarem o convite e lá chegando passaram a ser submetidas a todo tipo de libertinagem com os rapazes, que também estavam embriagados e drogados. Não satisfeito com a sessão de sexo, Freitas obrigou que uma das meninas fizesse sexo oral com seu cachorro da raça pit-bull. Como ela se recusou a praticar o ato bizarro, Freitas ofereceu R$ 20,00 à menor, que aceitou e, após praticar sexo oral com o cão, o acusado colocou o pit-bull em pé atrás da menor, onde o animal praticou sexo com a adolescente.

Ainda segundo o relato da menor, após o ato consumado, o cão foi colocado para lamber sua vagina, sendo que depois disso, o pit-bull teria vomitado, motivo esse que a menor foi ridicularizada por Freitas, que a chamou de ‘sebosa’ e lhe tomou os 20 reais que lhe fora oferecido. Ela contou, ainda, que tudo foi fotografado pelos rapazes que riam da menina que ficou bastante constrangida com a situação.

Aldino de Jesus Filho é filho de família tradicional de Monte Alegre. Ele sempre foi considerado um jovem de bons antecedentes. Sua família possui parentes trabalhando no exterior, mais precisamente em Londres - Inglaterra e com grande influência na cidade. A Polícia Civil, o Conselho Tutelar, o Poder Judiciário e o Ministério Público de Monte Alegre iniciaram uma série de investigações para se chegar às outras pessoas citadas na denúncia pelas menores.

Para o delegado de polícia, Antônio Carlos da Silva, há a participação de outras pessoas neste crime e que estão sob investigação policial. As duas menores foram transferidas para outros municípios. Uma encontra-se em Belém e outra em Macapá.

Prefeita do PMDB deixa o partido e declara apoio a Almir


A prefeita de Aveiro, Maria Gorete Dantas Xavier, deixou o PMDB e formalizou seu apoio ao candidato da coligação “União pelo Pará” PSDB, PFL, PTB, PL, PP, PV, PTC, PRTB, PT do B, PAN, PMN, PHS, PSC, PRONA), Almir Gabriel. A decisão está documentada no ofício nº 218/2006, encaminhado quinta-feira (17), à Câmara Municipal de Aveiro.

Em um mês, três prefeitos oriundos do PMDB decidiram que a melhor candidatura ao Governo do Estado é a de Almir Gabriel. No início deste mês, o prefeito de Castanhal, Hélio Leite, se desfiliou do PMDB, partido a qual se dedicou por 25 anos, e subiu no palanque de Almir Gabriel e dos candidatos da “União pelo Pará”, em comício no município que reuniu outro ex-peemedebista histórico, Paulo Titan. “O apoio a Almir Gabriel representa mais avanço, sobretudo na área social”, reforçou Hélio Leite. “É o melhor para a população paraense”, arrematou Titan.

Outro peemedebista, o prefeito de São Félix do Xingu, no sudeste paraense, Denimar Rodrigues já declarou, em entrevista, que vai apoiar o candidato a governador da “União pelo Pará”, Almir Gabriel. “Já definimos nossa opção por Almir”, disse ele, ao enumerar obras e serviços realizados, nos últimos anos, em parceria com o Governo do Estado, a exemplo, do mercado municipal, pavimentação das vias urbanas e o asfaltamento da PA-279, que liga os municípios de Xinguara e São Félix, o principal fator de desenvolvimento econômico da região. São Félix responde pelo maior rebanho bovino do Estado.

“A PA-279 que era um sonho de todos nós, o governador Jatene colocou na sua agenda mínima e agora estamos vendo ela ser executada”, comemorou Denimar, acrescentando “só temos a agradecer a forma como vem sendo tratado nosso município”. A conclusão da rodovia é prioridade do próximo Governo Almir Gabriel.

Denimar adiantou que saneamento básico e a construção de um hospital municipal serão as prioridades que ele irá pleitear junto ao próximo governador. “É será Almir Gabriel, ele não tem como perder, né?”, avaliou o prefeito.

MRN participa do Prêmio Aberje 2006


Programa de comunicação está entre os finalistas da primeira etapa do prêmio

Porto Trombetas - A Mineração Rio do Norte - MRN está entre as três finalistas na etapa regional do Prêmio Aberje 2006, iniciativa que premia as melhores ações de comunicação empresarial desenvolvidas no país. A MRN participou com o Programa Visita de Familiares, defendido na etapa regional realizada no último dia 14 de agosto, em Vitória - ES. As outras duas empresas finalistas foram a Companhia Vale do Rio Doce - CVRD e a Ferrovia Centro Atlântica - FCA, que concorrem com a MRN na seção Centro Oeste/ Leste.

A MRN já participou em edições anteriores do prêmio, tendo sido vencedora na etapa regional dos anos de 2005, com a versão em inglês do livro “MRN - Uma empresa que faz e conta” (MRN - Tells its story from the beginning, título em inglês), 2004, com o I Encontro com a Imprensa do Oeste do Pará, e 2001, com o Projeto Casa da Memória. Este ano a MRN participa com o Programa Visita de Familiares, que atende desde 2003 familiares de empregados da MRN e de empresas contratadas, mostrando o dia-a-dia de produção da empresa e suas ações nos âmbitos social, ambiental e de segurança.

Na edição deste ano a Mineração Rio do Norte inscreveu 9 projetos de comunicação, nas categorias Campanha de Comunicação Integrada, Eventos Especiais, Relacionamento com a Comunidade, Publicação Especial e Relacionamento com o Público Interno. A próxima etapa do prêmio é a disputa nacional entre os projetos finalistas na etapa regional, quando será conhecido o grande vencedor da edição 2006 do Prêmio Aberje.

Sobre o prêmio.

O prêmio Aberje é um dos mais importantes prêmios de comunicação empresarial do país, promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial - ABERJE. A iniciativa elege a cada ano as melhores ações em comunicação desenvolvidas nas empresas. O prêmio é dividido em duas grandes áreas: Gestão de Comunicação e Relacionamento e Mídias, englobando ações de comunicação enfocando os públicos interno e externo. O processo de premiação é feito em duas etapas, sendo primeiro classificadas três empresas finalistas em cada região, que fazem a defesa dos projetos em uma etapa regional. O vencedor da etapa regional ganha o Prêmio Aberje Regional, e disputa então a etapa nacional com os vencedores das outras regiões, a partir da qual é escolhido o vencedor do Prêmio Aberje Brasil.

Projeto Curauá é notícia na mídia nacional


Na última semana, estiveram em Santarém a jornalista Amélia Gonzáles dojornal carioca, O Globo, o fotógrafo Renato Frasnelli do Laf StudioFotográfico e o assessor de imprensa da Volkswagen do Brasil, Ricardo Júlio,para uma visita às instalações industriais e à Fazenda Curauá, depropriedade da PEMATEC. Os jornalistas visitaram, ainda, as comunidades quecultivam o curauá na região do Lago Grande e no município de Juruti.

Eles visitam empresas na Amazônia para conhecer os trabalhos quedesenvolvem voltados para a responsabilidade social.O conceito de responsabilidade social empresarial é novo e ainda não foiuniformizado a nível mundial. Mas, se fortalece a partir da constatação deque as empresas têm um papel essencial a cumprir, juntamente com os governose a sociedade civil, na busca por soluções para as imensas desigualdadessociais e da quase irreversível catástrofe ambiental que vivemos nesteinício de milênio.

Em busca de conhecer e divulgar o excelente trabalho realizadopela PEMATEC com a agricultura familiar, foi o motivo pelo qual osjornalistas vieram até Santarém, colheram informações e material fotográficopara elaboração de uma reportagem especial para o Jornal O Globo, no cadernoRazão Social, que deve ser publicada na primeira semana do mês de setembro.

A PEMATEC estimula a agricultura familiar garantindo a comercialização detoda fibra produzida, gerando emprego e renda na área rural, contribuindopara a preservação do meio ambiente, pois o cultivo do curauá vem sendorealizado em áreas já alteradas pelo homem, áreas que antes serviam de pastopara a criação de gado ou para produção de culturas de subsistência combaixa produtividade.

Neste contexto, a PEMATEC juntamente com a Volkswagen, que é hoje a maiorcompradora de várias peças produzidas com as fibras naturais obtidas daregião, desempenham em conjunto, papel de fomentadores de geração de empregoe renda com responsabilidade ambiental, isto é, realizam na prática oconceito de Responsabilidade Social.

Esta é a imagem que os visitantes observaram na região do Oeste doPará, principalmente do Médio Amazonas. Uma região com potencial de produzirmatérias primas e produtos elaborados, com responsabilidade social, gerandoemprego e renda através de parcerias que respeitem o meio ambiente eacreditam na força e capacidade da agricultura familiar.

*AMARILDO SENA*
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