Continua o impasse quanto à liberação da Autorização de Transportes de Produto Florestal (ATPF), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), às indústrias madeireiras de Santarém.
A demora pode provocar grave crise no setor madeireiro, sobretudo, para as empresas que estão com mercadorias prontas para serem exportadas. Ontem, representantes da Assimas tentaram audiência com o gerente regional do órgão, porém, ele não se encontrava no prédio. Os madeireiros foram recebidos pela gerente substituta Rosália Sena, que não pôde fazer muita coisa em favor da classe. A liberação das ATPF’s ficou prevista para acontecer na última segunda-feira, porém, até quinta-feira, os documentos não foram despachados pelo Ibama.
O presidente da Assimas, Clébio Guedes, explicou que a situação é grave, já que muitas empresas, que detém projetos de manejos autorizados pelo Ibama, têm madeira para serem levadas para as indústrias, mas em virtude justamente da falta do documento para o transporte do produto, fica impossível para as empresas iniciarem suas atividades.
Outro problema apontado pelo madeireiro é com relação à exportação. Existem navios ancorados no porto das Docas do Pará, em Santarém, esperando pelo carregamento, contudo, sem a ATPF nenhuma atividade de embarque de madeira pode ser feita.
Clébio Guedes lembrou que a demora na liberação dos documentos é mais um momento difícil que o setor está atravessando, já que vem de um período de greve que causou prejuízos à indústria madeireira. Agora, com o sumiço das ATPF’s da sede do órgão, a situação ficou ainda mais complicada, já que nenhum documento foi liberado para as empresas após este episódio.
A principal dificuldade encontrada pelos representantes dos madeireiros é localizar o gerente regional do Ibama, Hunghys Caetano que, apesar de estar na cidade, dificilmente é encontrado dando expediente na sede do órgão, que está ordenada à superintendência em Belém, ou seja, todas as determinações são feitas pelo superintendente Marcilio Monteiro.
Os empresários do setor temem que a burocracia cause prejuízos às indústrias, que empregam quase duas mil pessoas nas cerca de 25 empresas espalhadas pelo município de Santarém.
No Ibama, a gerente substituta, Rosália Sena, não recebeu os jornalistas, apesar de saber que a imprensa estava na recepção do órgão aguardando um posicionamento sobre a liberação das ATPF’s às empresas. Hunghys Caetano também não foi localizado.
sexta-feira, agosto 18, 2006
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Madeireiros revoltados com inércia do IBAMA em Santarém
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